#0248 | Quarta, dia 25 de novembro de 2020
Salve mater! Hoje é comemorado o Dia Internacional da Não-violência contra a Mulher. Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas instituiu a data em homenagem às “Mariposas”, as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, assassinadas pela Ditadura da República Dominicana em 1960. As irmãs se tornaram um símbolo contra a violência de gênero. 👩🏾👱🏼♀️👵🏽🌎🕊️
As 3 fases da saúde mental
Segundo o Dr. Jairo Bouer, é possível identificar 3 momentos diferentes durante a pandemia:
A primeira fase foi o período inicial em que todos nós tivemos que mudar a nossa rotina, que virou de ponta cabeça. Tudo mudou de uma hora pra outra e passamos a ficar muito mais tempo dentro de casa, isolados, sem saber direito o que ia acontecer. Essa fase inicial de adaptação trouxe uma série de impactos, inseguranças, medos, incertezas, transtornos de ansiedade e transtornos depressivos pra vida de muita gente, principalmente para quem já tinha um histórico de dificuldade com a saúde mental.
A segunda fase traz uma certa estabilização, as pessoas se acostumam com o novo jeito de viver. Criamos uma nova rotina e nos adaptamos a ficar mais em casa. Começamos a entender e perceber as dificuldades de conviver intensamente com os filhos e parceiros. Quem mora sozinho sentiu o desafio de lidar com a solidão. A segunda fase é marcada por certa adaptação. Receios, medos, inseguranças, dificuldades continuaram a acontecer, mas havia aí um certo equilíbrio e normalidade dentro dessa nova rotina.
A terceira fase é a que estamos atualmente e se caracteriza pela negociação com essa nova flexibilização. As pessoas começam a sair um pouco mais de casa e a flexibilizar o distanciamento social. De um lado existe uma pressão porque as pessoas não aguentam mais ficar em casa. De outro lado, existe o receio e o medo de se infectar e trazer o coronavírus pra dentro de casa. Estamos aprendendo a fazer a “gestão de risco” e há uma certa ambiguidade. Apesar dos cuidados, há medo nesse momento e estamos aprendendo a lidar com ele.
Um presente para você e seu bebê!
As peças da Hers Maternagem Urbana, empresa criada por Mirani e Thuanny (irmãs e mães) em 2018, são feitas em silicone livre de BPA, e madeira (própria para essa finalidade) que tem como objetivo ajudar com as irritações da dentição e entreter o bebê durante a amamentação, evitando que distrações externas atrapalhem esse momento. Indicando 10 mães que confirmem o cadastro você recebe esse colar na sua casa.
Que banho curioso, mamãe!
Mulheres de uma mesma família aproveitam a festa do vinho Beaujolais na cidade de Hakone, no Japão e se divertem neste banho pra lá de diferente. 🤣🍷👶🏻
IMAGEM: FRANCK ROBICHON/EPA
“Todos têm que começar do mesmo ponto de partida, não importa onde tenham nascido. E, para isso, temos que investir na primeira infância. Todos têm que ter as mesmas condições para realizar seus sonhos.”
Naércio Menezes, economista e professor do Insper
Matricular em uma nova escola em plena pandemia
Flexibilidade é a palavra chave
Desde março muitas famílias optaram por tirar seus filhos da escola, em especial as crianças que frequentam a educação infantil, onde aulas virtuais são um assunto delicado. A volta às aulas está sendo diferente nos vários estados e municípios do Brasil. Algumas instituições reabriram e outras permanecem à distância. Conforme o final do ano vai chegando, surge a dúvida: e 2021? A questão é particularmente sensível para os pais cujos filhos não estão matriculados ou que desejam mudar de escola. É hora de matriculá-los novamente? E como funciona a matrícula em uma nova escola?
Migração para o ensino público
A lei diz que toda criança a partir de 4 anos deve estar matriculada em uma instituição pública ou privada e vale a pena conhecer alguns dados antes de tomar uma decisão. No Estado de São Paulo, por exemplo, cerca de 12 mil alunos foram transferidos de escolas particulares para a rede estadual de ensino, entre janeiro e agosto deste ano, em meio à pandemia de covid-19. Isso representa um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 10 mil estudantes saíram de colégios pagos para escolas públicas. Os dados são da Secretaria Estadual da Educação. Uma forte migração de alunos para o ensino público também ocorreu no Rio de Janeiro e no Paraná.
Documentar o processo
Se está nos seus planos migrar para a rede pública de ensino, saiba que a vaga pode demorar mais do que o esperado. Alguns estados suspenderam a matrícula durante meses recentes e há diversos relatos de famílias que encontraram dificuldades nesse processo. Se este é o seu caso, a recomendação, por ora, é documentar as tentativas de matricular os filhos na escola pública. “Formalize o pedido de matrícula por e-mail ou telefone na secretaria da educação, e peça um comprovante do pedido ou imprima a solicitação. Por enquanto, o melhor é se resguardar. Se o estado não concede a vaga, a família não pode ser responsabilizada”, diz Salomão Ximenes, professor de política educacional da Universidade Federal do ABC (UFABC).
Planos pedagógicos para os próximos meses
Matricular em uma nova instituição de ensino particular, em teoria, é mais simples. Muitas escolas infantis estão com as finanças apertadas, sofrendo com a evasão, os descontos concedidos e a inadimplência. A orientação é que a família converse com a instituição para saber como estão os planos pedagógicos para os próximos meses. Algumas pretendem realizar atividades presenciais em janeiro para compensar os meses anteriores, por exemplo. Entretanto é preciso ter em mente que tudo pode mudar. Algumas escolas de elite da cidade de São Paulo fecharam novamente poucos dias atrás. Isso porque alunos e professores foram diagnosticados com covid-19 e as atividades presenciais não puderam ser mantidas. Entre tantas incertezas de todos os lados, flexibilidade parece ser a palavra chave.
Triz, de Leo Lionni, é um clássico da literatura infantil. Publicado originalmente em 1963, o livro conta a história do peixinho Triz. Ele é diferente de todo o seu cardume. Um dia, algo ruim acontece e ele escapa - talvez porque nadasse mais depressa, talvez por sua coragem. Enquanto ele enfrenta a tristeza e a falta, se aventurando nas profundezas dos mares e descobrindo suas maravilhas, Triz vai mostrando ser um peixinho muito inteligente e sensível. Ele encontra um novo cardume tal qual o seu e mostra que, em comunidade, podemos ultrapassar os desafios que sozinhos nem sempre conseguimos. Um livro atemporal e maravilhoso.
Editora Livros da Matriz
32 páginas
Mães que prezam pelo conforto e simplicidade vão gostar da marca A Fine Mess. Este vestido mostarda é feito com uma mistura de linho e viscose e é bem fresquinho.
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Meu nome é Livia Piccolo e sou mãe do Raul, de 4 anos. Trabalho como roteirista e dramaturga. Sou apaixonada por boas histórias e por uma comunicação real e afetiva. Quero conversar com você e compartilhar tudo o que pudermos nesta incrível jornada que é ser mãe.
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